A história começa com um grupo de jovens, estudantes de mediciana, que estão aguardando uma aula prática e se deparam com doze corpos nus. Nenhum dos alunos desejava dissecá-los, porque se perguntavam: Quem somos? O que somos? Qual o sentido da existência humana?
Alguns alunos vislumbraram neste momento o quão a vida é vasta e efêmera, complexa e frágil.
O professor arrogante, insensível, que não era amante dos debates começou a dar aula ignorando os alunos, suas dúvidas, suas angústias, ...
Um dos alunos atreveu-se a questionar qual era o nome das pessoas que iriam dissecar. O professor olhou os seus auxiliares, "meneou" a cabeça e balbuciou: "Sempre há um estúpido na turma" e respondeu que os corpos não tinham nome.
Marco Polo comentou: "Como não tem nome? Eles não sonharam, não choraram, não amaram, não tiveram amigos, não construíram sua história?"
O professor sentiu-se desafiado e debochou do aluno diante da turma: "Aqui só tem corpos sem vida, sem história, sem nada. Ninguém respira, ninguém fala. Existem muitos médicos medíocres e se não quer ser um deles deixe de filosofar e não interrompa minha aula."
Marco Polo continuou desafiando o professor dizendo que um homem sem história é um homem sem letras.
Marco Polo ficou inconformado pela maneira como foi tratado e se questionou se suas perguntas seriam tolas, pois cada ser humano é um mundo. O professor indicou que fosse procurar informações sobre os corpos na Secretaria do Departamento. Marco Polo o faz e descobre que um dos corpos era conhecido como Poeta da Vida. Muitas indagações passam pela cabeça de Marco Polo: "Como um mendigo poderia ser chamado de Poeta da Vida?"
O Poeta da Vida fora levado ao hospital pelo amigo Falcão e Marco Polo sai a procura para levantar informações e o resultado é surpreendente. Vale a pena ler!
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